O ministro da Casa Civil disse que não acredita que o noticiário negativo afete os investimentos do país. “Se notícia ruim prejudicasse os investimentos no Brasil. Nós não seríamos o quinto país do mundo a receber investimentos”, opinou Mercadante.
O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, se disse hoje "indignado" com as acusações feitas pelo presidente da UTC, Ricardo Pessoa, que em delação premiada teria apontado repasses irregulares à campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff, e afirmou que toda a arrecadação eleitoral do comitê da petista foi feita dentro da legalidade.
Edinho foi o tesoureiro da campanha pela reeleição de Dilma. "Me causa indignação que o meu nome tenha sido envolvido em uma delação premiada. Me causa indignação o vazamento seletivo dessa delação premiada e me causa indignação a construção da tese de criminalização, também seletiva, das doações da nossa campanha, quando outras campanhas também receberam doações semelhantes, com o mesmo caráter", declarou Edinho, em coletiva ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
De acordo com reportagens divulgadas ontem pela revista Veja, Pessoa teria citado, na delação, o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele. Segundo o delator, os repasses, alguns oficiais outros não, foram feitos por receio de perder seus negócios relativos à Petrobras. Entre os que receberam dinheiro, foram citados o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e o da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Mercadante disse que as duas parcelas relativas às contribuições feitas por Pessoa à sua campanha em 2010 foram legais e estão registradas na Justiça Eleitoral.
O ministro também afirmou que deixou de ir aos EUA porque o governo tem uma semana importante no Senado, com pautas em relação ao ajuste fiscal.
Na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Mercadante informou ter recebido duas doações oficiais das empresas de Pessoa, por meio de transferências eletrônicas. Ambas foram de R$ 250 mil, mesmo valor descrito no documento entregue à PGR.
A primeira contribuição oficial, do dia 29 de julho, foi feita pela Constran Construções. A segunda, da UTC Engenharia, partiu da UTC Engenharia, em 27 de agosto.
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